Ecoturismo: quais são os impactos ambientais e socioeconômicos para nossa cidade?

Diversas interpretações rodeiam a compreensão do termo “ecoturismo”. Para o dicionário Oxford, a nomenclatura significa “turismo que respeita e preserva o equilíbrio do meio, fomentando a educação ambiental”. Em qualquer local do mundo, o que os governantes devem desejar é que as visitações sigam os parâmetros sustentáveis e de respeito à natureza, tal como no turismo ecológico. Na nossa cidade, não é diferente. Mariana é uma das mais importantes cidades históricas do Brasil, o berço de Minas Gerais, sendo a primeira e única cidade do período colonial com traçado urbanístico projetado. Isso, sem falar nas nossas riquezas naturais, como matas nativas, minas, trilhas e cachoeiras. 

Quando discutimos os impactos, de quaisquer natureza, do ecoturismo, pela própria etimologia da palavra, presume-se que estamos prevendo impactos positivos. Ele engloba práticas saudáveis, como o fomento à economia local e o fortalecimento da prevenção do meio ambiente, além da necessidade de maior investimento na infraestrutura dos nossos pontos turísticos. Afirmo, sem medo de errar, que Mariana tem potencial, órgão e recurso suficiente para sermos exemplo em preservação ambiental no estado de Minas Gerais, inclusive por meio do desenvolvimento turístico responsável e fiscalizado. 

O nosso mandato tem feito a diferença nas questões ambientais do nosso município.  Neste ano, levantamos diversas discussões para análise do ecoturismo em Mariana. Confira:

• 25/03/20201: Enviei à câmara o requerimento de n°87/2021 de minha autoria, solicitando uma reunião a respeito dos atrativos naturais em Mariana;
• 23/04/2021: Em reunião, discutimos sobre o tema proposto no requerimento, uma forma de tornar mais acessível aos turistas os potenciais ecoturísticos que aqui se encontram que aqui se encontram. Clique aqui (https://www.facebook.com/CamaradeMariana/photos/a.561235717325835/3861306987318675/) e confira os principais pontos analisados durante o encontro;
• 07/05/2001: Ainda como desdobramento do requerimento 87/2021, a Câmara esteve na Secretaria de Cultura(Secult) para dar continuidade ao debate e a construção de políticas públicas relacionadas ao ecoturismo. Acesse https://www.facebook.com/295088327273910/posts/3906909489425091/ e veja quais foram as pautas da reunião;
• 10/05/2021:  Enviei à câmara novo requerimento de n°133/2021, também de minha autoria, solicitando reunião para tratar da situação atual do Parque Municipal da Estância Ecológica do Cruzeiro junto a um representante da Samarco S.A, para prestar esclarecimentos sobre o andamento das obras de compensação ambiental no local;
• 11/05/2021: Estivemos com o prefeito interino Juliano Duarte, os representantes do IEF-MG, a gestora do Parque Estadual do Itacolomi, e o Sr. Leandro Henrique do Jornal O Espeto, para falarmos sobre o Ecoturismo em nosso município.
• 24/05/2021: Solicitei na câmara que a preservação do patrimônio Mesa de Pedra em Passagem, para que novamente possa ser desfrutado pelos moradores e turistas que frequentam o nosso Município;
• 31/05/2021:  Apresentei indicação na câmara em prol da preservação do de toda área abrangente do sítio ecológico do Gogo.

Nós, como defensores do interesse público,  precisamos reconhecer que o turismo não é o que compromete a nossa economia e nossa biodiversidade. Mas, sim, a ausência de políticas públicas para discuti-lo e planejá-lo é o nosso maior desafio. Claro que, se não for desenvolvido de maneira sustentável e planejado, o turismo pode trazer sérios problemas ao local onde é praticado. Nesse sentido, o papel do poder público no processo de desenvolvimento do turismo é justamente o da gestão, da qual irá depender o êxito de todos os projetos envolvidos. A conscientização dos visitantes a respeito da responsabilidade e do respeito às nossas riquezas também é de suma importância.